28 de fevereiro de 2010

Resultado da Seletiva para o 7° Tendencies Rock Festival

Durante os dias 26 e 27 de fevereiro, o Tendencies Music Bar foi tomado por 22 bandas de todo o estado inscritas na seletiva para fazerem história no 7° Tendencies Rock Festival. A grande festa do rock tocantinense está agendada para os dias 15, 16 e 17 de abril e atrações como Dado Villa-Lobos (ex-Legião Urbana), Blaze Bailey (ex-Iron Maiden), Raimundos e Mukeka di Rato estão confirmadíssimas.

Após a seletiva, em meio a uma enxurrada de novidades, tanto as bandas da capital quanto as bandas do interior deixaram boas impressões pela diversidade e pelo alto nível de qualidade técnica apresentadas. Antes de qualquer resultado, é preciso destacar também o poder que as bandas da capital possuem de trazer os amigos para movimentar a casa e mantê-los mesmo debaixo de uma enxurrada, dessa vez literalmente. Além das fabulosas apresentações, definitivamente o Tocantins mostrou sua cara.

Por fim, vamos aos resultados:

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A banda vencedora por votação popular foi a miracemense Mohanna, enquanto a selecionada por critérios técnicos foi Herdeiros & Reis, da capital.

O mais extraordinário de tudo é que teve 3 bandas empatadas em segundo lugar na votação popular, colado na primeira, coisa de louco mesmo, e cada uma representa uma cidade diferente. Entendendo que além de ter agradado e muito o público, e ter feito apresentações memoráveis, vamos abrir mais uma vaga para o festival, colocando em votação através de enquete na comunidade do orkut do Tendencies Rock, votando em uma das 3 bandas empatadas em segundo lugar. A enquete começa nesta segunda-feira (01/03) e vai até dia 10 de março. As bandas que ainda estão na disputa são:

Exibir Bandas que foram para a repescagem do 7° Tendencies Rock Festival


- Clamor (Araguaína)
- Maquinários (Palmas)
- Super Noise (Gurupi)

Parabéns a todas as bandas que participaram, obrigado, estamos planejando outro meio pra contemplar de alguma forma as excelentes apresentações de mais 5 nomes que mesmo com menos votos de nenhuma forma deixaram de brilhar.

André Porkão & Tendencies

Bad Romance

amorz

25 de fevereiro de 2010

Power Point

abelhinha

22 de fevereiro de 2010

O Carnaval do Metal, Hardcore e Covers

Durante o último carnaval, aconteceu bem mais que os movimentos de trios elétricos ou desfiles de escolas de samba nas avenidas. Há sete anos começou o Grito Rock em Cuiabá (MT), através do coletivo Espaço Cubo, um projeto ambicioso que tem como pretensão proporcionar uma nova opção para quem não se anima com axé, samba, frevo e afins neste período do ano. Em 2010, o Grito Rock se confirmou como o maior Festival Itinerante da América do Sul atingindo mais de 80 cidades, e Palmas não ficou de fora nesse carnaval pelo quarto ano seguido no Tendencies Music Bar.

Desde o ano passado, tem rolado uma renovação natural no público e nas bandas palmenses em nosso cenário. A presença de adolescentes nos shows de rock tem sido cada vez mais crescente, e devido às descobertas de internet, os shows das bandas novas que privilegiam covers de músicas facilmente reconhecidas acabam sendo os preferidos deste novo público.

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Sobraram bandas com repertórios recheados de covers de todos os sabores. As bandas que mais se destacaram deste time foram o Maquinários e o Asterod 66. A primeira se apresentou na sexta-feira (12/02) e chamou a atenção porque os caras já tem uma direção definida e boa presença de palco com repertório empolgante apostando no rock n roll clássico de bandas como Deep Purple, AC/DC, Steppenwolf e Raul Seixas. A segunda é um power trio de rockabilly que começou há pouco tempo, e tem a proposta única no estado de diversão às custas do rock em sua forma original. O Asterod 66 foi responsável pela maioria dos litros de suor derramados no chão do bar na noite de segunda-feira.

Outro destaque foi a novidade Rock Grande do Sul Project, que animou a noite de sábado com a proposta de tocar os clássicos do rock gaúcho (mesmo!) de bandas como TNT, Cascavelletes, Graforréia Xilarmônica e Tequila Baby. Ainda houve Pablitos SA, banda com bom vocalista e guitarrista, que decidiu tocar um pouco de tudo em apenas um show, e o Green Mug, que se propõe a tocar rock pesado made in 90’s, como indicam os clássicos tocados Do the Evolution (Pearl Jam) e Man in the Box (Alice in Chains). Sem contar o Toninho de Olinda, que preferiu coverizar a imprevisibilidade de Raul Seixas, e desapareceu no momento de seu show. Desde então, ele é tido como procurado, quem souber de seu paradeiro, entre em contato com o organizador do evento, Porkão.

DSC02637 Embora as bandas covers tenham feito mais sucesso, as grandes atrações do Grito Rock Palmas 2010 eram a gaúcha Predator e a norte-americana Master, que combinaram técnica, velocidade e muito barulho na primeira noite do nosso carnaval do rock. Esse show fez parte da turnê nacional das duas bandas de death metal chamadas Masters of Hate. É de se invejar a disposição do tiozão do Master, que tá viajando de van por um país que não fala sua língua só pelo rock n roll. Teve mais barulho com a Baba de Mumm Ra, que fez um show divertido, mas que ainda está atrás de sua melhor fase; o trio white extremo de Araguaína, Clamor; a reconfigurada Mata-Burro, que agora só tem o vocalista Ithalo de integrante original; e a novata N.S.I., que se no palco ainda tem muito a melhorar, fora dele já tem muitos simpatizantes pela agitação do público durante o show.

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Duas bandas escaparam dos rótulos apresentados no título deste texto. O Super Noise de Gurupi, e a Boddah Diciro fizeram shows somente com músicas próprias e de muita personalidade. Entretanto, sábado foi um dia atípico e deu pouco público em comparação com os outros dias de evento. Além disso, ambos não tinham lá muitos amigos no bar para agitar ao primeiro comando. Somado ao pouco poder de interação dos dois grupos, não deu em outra: o público apático esqueceu de se divertir, e concentrou a pouca energia para ficar só observando as apresentações. Porra! Não era bossa e nem Caetano! Era rock e dos mais bem feitos por estas terras!

Quem não tem original, caça com cover, tá certo! Mas um cenário cultural não se forma sem diversidade e identidade própria. Por isso, é preocupante que esse público renovado se satisfaça apenas com cover e hardcore.

Fotos retiradas do Picasa do Tendencies Rock

12 de fevereiro de 2010

Ano Letivo

aula

- Por acaso, não seria a Semana Santa?!

10 de fevereiro de 2010

Banzai!


Roberto Justus pergunta: o que aconteceu? Explique de acordo com o conteúdo ministrado em sala de aula.

a) Viral do primeiro filme da saga GTA: Taiwan – Live Action.

b) “É, troquei o freio pelo acelerador. Quem nunca fez isso?!”.
c) “Legal, é como no joguinho!”
d) “Aprovado: as câmeras funcionaram. Agora é a vez de testar em uma colisão frontal entre aeroplanos.”

8 de fevereiro de 2010

Grito Rock Palmas 2010



Dia 12 de fevereiro - Sexta feira

MASTER (EUA)
PREDATOR (RS)
LICOR DE XORUME (PA)
A BABA DE MUMM-RA
MAQUINARIOS

Dia 13 de fevereiro – Sábado

TONINHO DE OLINDA (cover de Raul Seixas há 13 anos)
ROCK GRANDE DO SUL PROJECT
BODDAH DICIRO
SUPER NOISE (Gurupi)
PABLITOS S/A

Dia 15 de fevereiro – Segunda-feira

CLAMOR (Araguaína)
MATA-BURRO
ASTEROID 66
GREEN MUG
N.S.I.

Ingressos:

Na sexta-feira (12/02), a entrada sai por apenas R$ 5 para quem chegar até às 21h. Depois disso o valor sobe para R$ 10. Portanto, cheguem cedo e assistam a lenda do death metal, Master, por preço de feira. Lembrando que Master e Predator estão em turnê de luto pela tragédia com os integrantes do After Death (ING).

Nosábado (13/02), o valor do ingresso é R$ 5, mas quem chegar antes das 21h tem direito a consumir o valor do ingresso. Legal, né?

Na segunda-feira, quem chegar antes das 21h entra de graça, e depois das 21h é só R$ 5.

Para quem acha que de graça é melhor ainda, fique atento ao twitter do @tendenciesrock, que durante a semana vai rolar o sorteio de um ingresso para uma moça e para um rapaz para cada dia de evento.

Dessa vez ninguém tem desculpa para reclamar do carnaval! Opção, nós temos!

GRITO ROCK AMÉRICA DO SUL 2010: Mais de 50 cidades do nosso continente promovendo a cultura alternativa nos dias do tão famoso Carnaval. Este ano também em Gurupi (TO).

Mais informações: Porkão (63)8404-0374/(63)3215-5773 msn/email: bigporko@hotmail.com

I will be back, stupid bastards

aulas

Podes crer.

6 de fevereiro de 2010

Segura no semblante, nêga!

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Dica: nunca faça piadas de pum. Só se feder. Fedeu?

5 de fevereiro de 2010

Olha Mãe! Eu que fiz!

Para os desavisados, dia primeiro de fevereiro é o Dia do Publicitário. A agência Hágora, onde sou estagiário, decidiu dar os cumprimentos aos colegas através de um e-mail marketing.

No entanto, estávamos todos muito ocupados com os serviços dos nossos clientes, e ainda assim não poderíamos deixar a data passar em branco.

Participei da minha primeira Brainstorm (tempestade de ideias), e quando pensava que da minha cabeça não sairia nada pela falta de confiança própria, sugeri a ideia que foi prontamente aceita pelos meus colegas. Uhuuu!

A arte foi feita com muita dedicação pelo meu colega Ivan Paes. Avisei que eu mostraria para minha mãe, acho que isso contribuiu.

Em retribuição, peço para que o ajudem a se classificar no concurso da Bic. Ele só precisa ficar entre os 50 primeiros para passar de etapa. Os votos são computados com apenas um clique no link para visualizar seu desenho.

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Redação: Daniel Bauducco
Direção de Arte: Ivan Paes
Agência: Hágora Propaganda, Marketing e Eventos

4 de fevereiro de 2010

Ele é Mao

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- É, eu sou Mao.

3 de fevereiro de 2010

Brand Wars

Há algumas semanas, foi inaugurado aqui perto de casa um novo restaurante onde antes ficava uma revendedora de motos de nome excêntrico. Mas mal havia aberto suas portas e o lugar já estava completamente pintado de azul e com a logomarca da Pepsi estampada, com ela sobressaindo mais até do que o nome do estabelecimento.

Pois qual foi a minha surpresa hoje ao constatar, a caminho para o trabalho, que nesse curto espaço de tempo o prédio do restaurante já teve a boa parte da fachada repintada de vermelho e agora ostenta a marca da Coca-Cola.

É a guerra de marcas, em uma eterna queda de braço para ver quem consegue dominar o maior quinhão do nosso espaço visual cotidiano.

(Se bem que fica melhor assim, né? Como o azul é uma cor fria e, ao contrário do vermelho, não desperta fome, eu acabo não resistindo a essas tentações publicitárias e sempre entro em lugares pintados de vermelho para comer alguma coisa, mesmo que seja um posto de saúde.)

2 de fevereiro de 2010

Pseudo-resenha: Alien - A Ressurreição


Johner: Hey, Ripley. I heard you, like, ran into these things before?
Ripley: That's right.
Johner: Wow, man. So, like, what did you do?
Ripley: I died.

Very well, como as coisas andam meio (meio?) paradas por aqui e um certo associado meu anda meio nervoso, pensando no futuro deste magnífico espaço internético, decidi mexer a minha bunda gorda (quem dera) e dar a minha singela contribuição a este blog antes que cabeças de cavalo cortadas comecem a aparecer na minha cama pela manhã.

Minha idéia inicial era postergar este momento até o fim do conflito Palestina-Israel, mas acontece que eu acabei de assistir a um episódio de Glee, o que deixou as minhas sinapses cerebrais mergulhadas em endorfina, então eu acho que é melhor aproveitar antes que o momento se esvaia.

Certo. Para dar início ao meu espaço por estas bandas, eu tinha pensado em falar um pouco sobre o filme que está fazendo a cabeça da garotada nesse verão: Avatar, de James Cameron. Mas como eu sou um cara imprevisível, do tipo que come barras de cereais enquanto todos comem jujubas (para desespero da sociedade contemporânea), eu decidi falar um pouco sobre um filme que vi numa dessas madrugadas da vida: Alien: A Ressurreição, de Jean-Pierre Jeunet (sim, o diretor de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain fez um filme da franquia Alien).

Não olhe agora, amigo.

Alien: A Ressurreição é um daqueles filmes ao qual eu assisti uma parte em um longínquo ponto no passado, mas que, por um motivo ou outro (escola?), não consegui terminar de ver. Então foi com muito prazer que eu reencontrei essa película em uma dessas madrugadas e a revi ontem para escrever esse texto (veja só o quanto eu gosto de você, querido leitor).

No filme, nossa querida tenente Ripley (Sigourney Weaver) é clonada 200 anos após os eventos do último filme, no qual ela se matou (talvez de desgosto), para que cientistas possam retirar do corpo dela a rainha dos alienígenas e assim criar um novo grupo de aliens para fins militares.

Para isso, eles precisam de humanos que possam servir de hospedeiros temporários para os aliens, e assim contratam os serviços de um bando de mercenários (sempre assistam filmes cuja sinopse mencione um “bando de mercenários”, fica a dica) que entregam a carga e aguardam até que sua nave seja reparada.

Juntos deles, está Call (Winona Ryder), cujo objetivo é impedir que os cientistas criem mais das criaturas, mesmo que para isso tenha que matar Ripley. Porém, como não poderia deixar de ser, os aliens escapam e começam a espalhar terror e morte na nave, cabendo à Ripley e os mercenários acabar com a ameaça e ainda saírem com suas bundas intactas no final.

Ao mesmo tempo, sabemos que Ripley não é mais a mesma. Seu DNA se misturou com o da sua companheira de quarto e agora seu organismo e personalidade compartilham de características humanas e alienígenas ao mesmo tempo.

Mercenários! Hell Ya!

Alien: A Ressurreição é o quarto e último filme da franquia alien, pelo menos antes que eles resolvessem fazer um dueto entre ele e outro grande queridinho da América. Como tal, não restaram muitas opções a serem exploradas por ele. Se não vejamos: no primeiro filme, Ridley Scott explorou o suspense; no segundo, James Cameron se valeu da ação e emoção; no terceiro, David Fincher utilizou a, digamos, errr.... falta de entusiasmo (?) (Mas não foi culpa dele não, hein! Eu explicou em outro post). Então: tendo o mesmo personagem e a mesma situação sido abordados de tantas maneiras diferentes, o que restou para o quarto filme? O gore e a comédia, claro!

É assim que eu vejo Alien: A Ressurreição: uma grande comédia de ação e gore com um dos mais fabulosos monstros do cinema (O filme também tem seus momentos sérios, como a cena do Please, kill me, mas prefiro focar a comédia aqui). Desse modo, é bom não assistir o filme esperando sentir a angústia e levar os sustos do primeiro, a emoção e a adrenalina presentes no segundo ou mesmo a raiva (a minha) presente no terceiro. Just sit down and enjoy, como eu.

É claro que um filme sem maiores ambições como esse não poderia passar despercebido pelo público, ainda mais pelos fãs da série. De fato, acredito que este seja o filme mais odiado pelos fãs de Alien, sendo um dos motivos principais justamente essa falta de seriedade que eu tanto apreciei.

Dá bejim, dá!

Obviamente, tanto ódio assim não é infundado: o filme possui diversas falhas de roteiro (vidros à prova de alien, mas jaulas que não os seguram, really?) e personagens mais rasos do que uma poça de baba de alien (Ah, pára, eles são mercenários! Não tiveram estudo!), sem falar que o seu conteúdo se choca frontalmente com o apresentado no resto da série. Isso o torna uma seqüência inferior, embora não menos divertida.

Apesar disso, devo dizer que o francês fez um trabalho legal de direção, seus planos inusitados e rápidos certamente combinam com o espírito do filme. Sobre os atores, acredito que todos tenham desempenhado seus papéis razoavelmente bem, principalmente Sigourney Weaver, cuja personagem teve uma ou duas cenas bem chocantes (Tá, a Winona Ryder não está lá essas coisas, mas como a personagem dela é um robô é bom dar uma colher de chá).

Além disso, o filme tem um grande elenco de coadjuvantes, cada um mais canastrão que o outro: Ron Pearlman como Johner; Gary Dourdan (o cara de CSI!) como Christie e Dominique Pinon (o ex da garçonete de Amelie Poulain!) como Vriess. Tudo isso junto não poderia resultar em um filme ruim. Poderia?

Bem, acho que é isso. Vocês têm o meu precioso aval para assistirem a esse filme. O que estão esperando? Saiam agora e corram para a locadora mais próxima. Eu disse AGORA!

De volta ao planeta de origem

É, pessoal. Morreu o ET&Rodolfo. O bichinho virtual, que veio de outro mundo em uma nave espacial – como dizia a música –, deixou a Terra. A partida aconteceu na madruga de terça-feira, dia 2, aos 46 anos.

et e rodolfo

Rememorando, ET (Cláudio Chirinian) sacudiu a década de 1990 com seu parceiro Rodolfo e o diretor Goiabinha. Com seu figurino retirado da Ilha da Fantasia (acho que por algum devaneio do Sílvio Santos) e depois com sucessos musicais como “Bichinho Virtual”, “Panela de pressão”, e “Dança do ET”.

Mão na cabeça, nariz pra frente, olho vesgo e boca sem dente
Ulêlê, Ualalá ! É a dança do ET que veio abalar


Como toda boa dupla de sucesso, onde não existe diferença entre uma persona e a outra, o nome da dupla completo vale para os dois componentes. Por acaso alguém lembra do ET sem lembrar do Rodolfo? Alguém lembraria do Kleiton sem o Kledir? Bebeto e Romário? E cagar sem mijar?

Algumas coisas não se separam. Adeus, ET.